Olá, nesta segunda-feira, 02 de março de 2015, quero falar sobre uma das perguntas que me fazem com frequência: Você já tratou algum caso de obsessão espiritual em consultório?
A resposta é: sim.
Apesar de em mais de 2.500 regressões só ter surgido uma caso, acredito ser interessante compartilhar que é possível que o terapeuta se depare com tal situação.
Nestes casos, principalmente, é muito importante entender o sistema de crenças, quer seja do paciente quanto do terapeuta.
Eu acredito em vidas-passadas, então tenho que me despir desta carapuça, pois se meu cliente não acredita tenho que saber conduzir para que não exista um conflito de crenças para ele.
No caso que citei trabalhei com inúmeras regressões, não com o paciente e sim com o obsessor. Ele me contou tudo de suas vidas, desde as mais escuras até aquela que culminou com o processo de vingança contra o obsidiado (meu cliente).
Foram 10 sessões onde, tanto o obsessor quanto meu cliente foram trabalhados. No início o tom de voz do obsessor era áspero e meu cliente demonstrava o sentimento de raiva contra quem o obsidiava. Ao final, os dois se compreendiam e puderam se libertar deste processo.
Para quem não acredita em vidas passadas, isto pode ser trabalhado de diversas maneiras, encarando como subpersonalidades ou qualquer outro termo que melhor denomine. Utilizar o psicodrama em transe para estes casos torna possível uma ressignificação muito poderosa e ao final o que importa não é provar se os eventos foram de outras vidas ou não e sim os resultados apresentados.
Nos próximos meses você poderá ler o livro sobre o caso, onde contarei toda a história e falarei sobre hipnose e regressão sob a ótica terapêutica.
Fraterno Abraço,
Murillo Cucatto
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